Durante a Feira os jovens estudantes empreededores exporam os mais variados produtos, sabores, guloseirmas e artesanato que foram vendidos por preço acessível. Jovens de outras escolas de Várzea e de cidades vizinhas como da Escola Estadual de Espírito Santo vizitaram a Feira, além da comunidade em geral.
MINHA ESTRELA VARZEANA
Autor: João Maria Ludugero
Fui reclamar pra Nina
Que meu amor me deixou
Sentei no banco de cimento
E me debulhei em lágrimas
Mas, como se homem não chora,
Como aturar meu lamento
Se a menina foi se embora,
Como vou ficar por dentro?
Fui à rua da matança,
Estiquei a minha alma
Feito couro no curtume,
Salmoura em dor inflamada
Unhada, corte a minar
Saudade dor latejante,
Unhada, corte a minar
Saudade dor latejante,
Calo pisando o caminho
De nunca mais se sarar,
Punhal brilhando ao sol
De nunca mais se sarar,
Punhal brilhando ao sol
Desejo, lâmina, norma
Vontade, entalo, desejo
Em que sobejo andará
Em que sobejo andará
Em que Itapacurá
Esqueci a tua forma?
Vou lá pro banco de Nina
Arrefecer minha cabeça,
Afastar minhas agruras,
Afastar minhas agruras,
Abrir meu peito, confessar
Que amo aquela menina
Que ateou fogo em mim,
Minha estrela da manhã
Minha estrela da manhã
Que desarnou lumiar,
'Quilariou' madrugada inteira
E deu no pé antes do dia raiar.
Juro que vou derramar
Meus ais, todo meu lamento
Nas intocas, desalentos.
Venha ser o meu unguento
Dê-me teu braço, ó senhora,
Ou vou pensar em me matar,
De amores, de amores,
Desfalecer sem teu colo
Na Cidade da Cultura!
Post A Comment:
0 comments:
Postar um comentário